sábado, 26 de março de 2011

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

>>> mini >>>

Aproveitamento Ambiental: provoque-se!

Recentemente, voltei a entrar em contato com informações a respeito duma novidade em destinação de resíduos sólidos; o nosso lixo do dia a dia. Trata-se da transformação deste lixo em energia. Algo além do uso do metano produzido com a decomposição dos resíduos. Mais uma maneira de reduzir o montante de resíduos descartáveis produzido, poupando os recursos naturais.

Neste contexto eu me pergunto e lanço uma questão a você também: Até que ponto somos realmente aproveitadores ambientais?

Certamente - e eu diria infelizmente - muitos tomaram a existência deste novo método como mais um argumento - talvez não explícito - para deixar de fazer a sua parte. Mas esperar o quê de uma sociedade que vê um cientista expondo nas mídias sua teoria de esfriamento global ao invés de aquecimento, como aconteceu há poucas semanas? Não o critico; contudo, junto a isso foi lançada uma proposição arriscada: as mudanças climáticas que estão ocorrendo não são resultado das ações humanas sobre a Terra. Que bom se isto for verdade, mas...

... vamos com calma, né não? Afinal, para aqueles que pouco se importam com os outros (e com o planeta), basta um “ai” para justificarem suas más ações pró-ambientais e/ou a inexistência delas.

Não é inteligente esquecermos que novos métodos de se tratar um problema não nos autorizam a continuar agindo de modo irresponsável e alienado. Sendo assim, ótimo que os cientistas e pesquisadores que têm o problema dos resíduos como foco de suas atividades descobriram um novo destino produtivo ao lixo que produzimos. Contudo, certamente há um limite e indispensavelmente precisamos continuar a fazer a nossa parte:

Gastar o necessário, viver em equilíbrio, sem exageros ou extremismos de nenhum lado.

Texto e ideia por Paullo Phirmo
Foto por Rogério Alvarenga

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O HAITI DAQUI TAMBÉM PRECISA DE AJUDA

A solidariedade humana está em evidência. Médicos, engenheiros, doadores ou simplesmente cidadãos do mundo inteiro tentam reconstruir o que a ganância nunca permitiu construir: o Haiti. O brasileiro também é generoso e, poucos dias após a tragédia, mais de mil médicos civis querem ser voluntários e outras 900 pessoas querem adotar órfãos da ilha. Há, ainda, doações de nossos milionários e grandes empresas de bom coração.

Tudo isso, perto do caos do Haiti, ainda é pouco; mas, se feito antes das tragédias, será suficiente. Por aqui, existe um Brasil que não reside em condomínios fechados e luta pela sobrevivência diária contra deslizamentos, doenças e violência. Um Haiti soft - se bem que, para milhões de brasileiros, não é tão soft assim.

MIL engenheiros espalhados por Sampa, com o apoio de voluntários das comunidades (pedreiros, pintores, encanadores e eletricistas por necessidade), poderiam construir um mundo novo para as vítimas das chuvas de amanhã. Os novos terrenos seriam doados pelos antigos milionários; o material de construção, pelas grandes empresas de bom coração. De dezembro para cá, são pelo menos 59 mortos pelas chuvas no Estado - a maior parte na metrópole; e nos próximos dezembros e janeiros que vêm por aí?

MIL profissionais de saúde atuando nos bairros de Salvador, com o apoio de voluntários das comunidades, poderiam minimizar a dengue, a leptospirose e outras doenças. Em 2009, no mínimo 122 mil baianos sofreram com a dengue, a maioria em Salvador; 66 tiveram menos sorte e morreram. O que dizer do sofrimento e morte das maiores populações de órfãos nas cidades, os animais de rua?

900 crianças adotadas resolveriam o problema de mais de 10% das crianças que estão aguardando adoção no país. Para os cinco estados mais pobres do Brasil (Alagoas, Maranhão, Piauí, Paraíba e Sergipe) seria suficiente.

O Haiti de lá precisa da ajuda de todos; o Haiti daqui precisa apenas da nossa própria ajuda. De preferência, antes que a tragédia de cada dia nos faça aparecer nas televisões do mundo inteiro.

Fontes: Defesa Civil de São Paulo, Secretaria de Saúde da Bahia (SESAB), Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) e Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Texto e ideia: Rogério Alvarenga

TELEVISÃO:
MEU BEM, MEU MAL

Listamos os melhores e os piores momentos do jornalismo televisivo registrados nos últimos 30 dias. Pena que os piores ainda ganham fácil dos melhores. Placar do mês: 3x1.

GOL CONTRA: "Que merda, dois lixeiros, no alto de suas vassouras, desejando felicidades... o mais baixo da escala de trabalho"

Essa merece até o nome do autor: Bóris Casoy, sem saber que o microfone estava aberto durante a vinheta do Jornal da Band. No dia seguinte, pediu desculpas, mas esqueceu de dizer que o preconceito é indesculpável - e inafiançável.

UM GOL NO MÍNIMO EXÓTICO: "O paulistano quer tranquilidade"

Então, precisa sair de Sampa. Mora na metrópole quem não tem opção ou quem busca emprego e qualificação profissional. Quem quer tranquilidade fez uma péssima opção. Deveria estar no circuito das águas ou na Mantiqueira - pelo bem dos outros moradores.

GOLAÇO DA INSUSTENTABILIDADE: "Reforce o lixo com duas ou três sacolas plásticas"

Essa "campanha" foi veiculada durante uma reportagem sobre o problema do lixo nas cidades. Só esqueceram de dizer que as sacolas plásticas levam séculos para se decompor e seu excesso é um dos principais problemas do lixo urbano.

UFA! GOL DE HONRA: "Graças a Deus eu estava no Haiti" (sargento, salvando vidas no Haiti) vs. "Pai, quero te agradecer por estarmos aqui" (político, recebendo propina no Brasil)

Ponto para a televisão. Alexandre Garcia mostra como brasileiros distintos são capazes de agradecer a Deus por motivos também distintos. No Haiti, um sargento agradece por estar lá, em pleno terremoto, pois salvara uma vida; em Brasília, os políticos Rubens Brunelli, Leonardo Prudente e Durval Barbosa, agredecem por estar na capital federal, recebendo a propina.

Texto e ideia: Rogério Alvarenga
Foto: http://www.sxc.hu

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

>>> foto.grafia >>>


CARNAVAL VEM AÍ: ADIVINHA QUEM VAI DANÇAR DE NOVO?

- Vamos lá, moçada, mãozinha para cima, tcha, tcha, tcha! Sai do chão! Sai do chão! Mãozin... ué, Dona Árvore, o que aconteceu com seus "braços"?

- Ah, meu querido, durante o Carnaval, algumas árvores têm sorte e viram sanitário público. Outras, nem tanto. Eu mesmo tive meus "braços" decepados para virar suporte de caixa de som. Responsabilidade socioambiental uma porr@...

Ideia e texto por Rogério Alvarenga
Foto por Analu Sousa, tirada durante o Carnaval 2009, em Poços de Caldas

>>> data.show >>>

O ano é noVo. E a Vida?


Mais um ciclo é iniciado. No primeiro dos doze meses, que parecem cada vez mais curtos, vamos falar sobre mudanças. Nada que exija sacrifícios: falemos sobre hábitos alimentares. Alguma vez você foi a um restaurante com um vegano*? Não? Tente imaginar:

Quatro amigos em um restaurante natural, que não usa transgênicos e só compra seus produtos de pequenos produtores, conversam e fazem seus pedidos:
Amigo 1: Garçom, olhamos o cardápio e eu vou querer X.
Amigo 2: Vou querer Y. Tá me dando água na boca.
Amigo 3: Quero provar esse tal de Z. Parece muiiito bom.
Garçom: E o senhor?
Amigo 4 (vegano): Hmm... olhei o cardápio, mas ele não diz os ingredientes da massa de pizza vegetariana, do macarrão, do estrogonofe de soja, da feijoada ou do caruru. Você sabe dizer se tem ingredientes de origem animal nesses pratos?
Garçom: Deixe-me ver. Eu acho que isso bla bla bla, aquilo talvez bla bla bla...
Vegano: Você pode tirar a dúvida com alguém da cozinha?

5 minutos depois, o garçom retorna:
Garçom: Bom, X tem leite, mas você pode comer Y; Z o pessoal não soube dizer porque a massa vem pronta.
Vegano: Muito obrigado, mas vocês não poderiam colocar um V no cardápio para identificarmos os produtos veganos?

Parece que a(o) vegana(o) é inconveniente? Ou será que ele tem o direito de escolher o que consome? Com essa atitude simples, já adotada por alguns restaurantes do país, quem quer se alimentar de maneira mais saudável e ética contará com mais um facilitador, sem prejudicar a quem ainda consome pratos com ingredientes de origem animal.

Que tal mudar de verdade em 2010? O V do cardápio também pode ser feito em casa [aprenda a fazer um estrogonofe vegan, na receita abaixo]

* Vegetariano estrito, não consome produtos de origem animal por questões éticas

Texto por João Henrique Araújo Virgens
Foto por Caroline Lima e Rogério Alvarenga